40 resultados para Células epiteliais Teses

em Universidade Federal do Pará


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As partes areas de Indigofera suffruticosa Mill. (famlia Leg. Papilionoideae), planta incriminada pelos criadores de diversas reas do Nordeste por doena caracterizada por hemoglobinria em bovinos, foram administradas por via oral a seis bovinos, em doses dirias repetidas de 10 a 40 g/kg, Todos os animais experimentais apresentaram hemoglobinria, porm passageira, apesar continuidade da administrao da planta. Dois desses bovinos no apresentaram manifestaes adicionais, um terceiro animal evidenciou manifestaes leves, e os trs outros, sintomas adicionais de intensidade moderada: apatia, mucosas visveis de colorao esbranquiada, plos arrepiados, anorexia, diminuio da freqncia e intensidade dos movimentos ruminais, taquicardia, pulso venoso positivo e dispnia. Antes da crise hemoltica a urina apresentava colorao verde azulada. Nenhum animal experimental morreu, porm um foi sacrificado durante a fase hemoglobinrica. necropsia observaram-se anemia, bexiga contendo urina cor de vinho tinto, rins aumentados de volume com colorao marrom-escura, fgado, na superfcie e ao corte, de colorao azulada com lobulao perceptvel. As principais alteraes histolgicas foram verificadas no fgado, sob forma de necrose coagulativa e tumefao e/ou microvacuolizao citoplasmtica dos hepatcitos, e no rim representadas por acentuada nefrose, associada a grande quantidade de filtrado e/ou hemoglobina nos espaos de Bowman dentro de tbulos e do citoplasma das células epiteliais.

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O estudo teve por objetivo verificar a sensibilidade dos bubalinos peonha de Crotalus durissus terriiicus, estudar o quadro clnico-patolgico e laboratorial nessa espcie e estabelecer comparaes com o verificado em bovinos. A inoculao do veneno liofilizado de Crotalus durissus terriiicus, diludo em 1ml de soluo fisiolgica, foi feita na regio da articulao mero-rdio-ulnar, por via subcutnea, em trs bubalinos (doses de 0,015; 0,03; e 0,066mg/kg) e em dois bovinos (doses de 0,03 e 0,066mg/kg). O bubalino que recebeu a dose de 0,03mg/ kg apresentou sinais clnicos graves recuperou-se seis dias aps, e o bovino que recebeu a mesma dose morreu com evoluo de 22h56min. A dose de 0,066mg/kg causou a morte tanto do bovino quanto do bubalino, com evoluo clnica de 4h23min e 8h12min, respectivamente. O bubalino que recebeu a dose de 0,015mg/kg, recuperou-se com evoluo de 48 horas. Os sinais clnicos tiveram incio dentro de 3h58min no bubalino que morreu, e nos bubalinos que adoeceram mas se recuperaram, dentro de 17h25min e 24h00min aps a inoculao do veneno. Nos dois bovinos que morreram (com doses de 0,03 e 0,066mg/kg), os primeiros sinais clnicos foram observados 6h10min e 6h31min aps a inoculao do veneno. A inoculao do veneno produziu nos bfalos e bovinos um quadro nervoso de paralisia flcida. Os principais sinais observados tanto nos bfalos quanto nos bovinos, foram discreto aumento de volume no local da inoculao, dificuldade respiratria caracterizada por respirao predominantemente abdominal, apatia, sialorreia, dificuldade para se levantar quando estimulados, evoluo para decbito esternal permanente, seguido de decbito lateral e movimentos de pedalagem, e diminuio dos reflexos relacionados aos pares de nervos cranianos. Nos bubalinos adicionalmente foi observado aumento da base de sustentao, arrastar das pinas dos membros posteriores, marcha lenta e cambaleante, dificuldade na apreenso dos alimentos; nos bovinos ainda foram observados paralisia do globo ocular, revelada atravs da no exposio da esclera durante a rotao da cabea na direo latero-caudal. Tanto nos bovinos quanto nos bubalinos, verificou-se no leucograma, leucocitose por neutrofilia, e na bioqumica srica, aumento nos nveis de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, creatinaquinase e dehidrogenase lctica. No houve alteraes na urinlise, nem no tempo de ativao da protrombina e nem no tempo de tromboplastina parcial ativada. necropsia evidenciou-se apenas discreto edema correspondente ao local da inoculao em um bovino. Os achados histopatolgicos observados foram picnose nos ncleos de células epiteliais de alguns tbulos urinferos no crtex renal (em um bfalo e um bovino) e fgado com leve vacuolizao de hepatcitos (em um bovino).

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Avaliaram-se o desenvolvimento e a qualidade de embries bovinos, cocultivados com células epiteliais do oviduto bovino (CEOBs) expostas ou no ao estradiol e progesterona. Os ovcitos foram maturados in vitro por 24h e, ento, fertilizados utilizando-se smen congelado, em estufa de CO2 a 5% e 38,5oC. As CEOBs foram cultivadas em TCM-199 com ou sem estradiol (E2) (24 horas), nas mesmas condies da maturao e fertilizao in vitro (MIV e FIV), e, em seguida, adicionadas aos diferentes grupos em CR2 com ou sem progesterona (P4) (G1=P4+E2); (G2=E2); (G3=P4) e (G4=controle). Aps 18h da FIV, as células foram cultivadas nos diferentes sistemas. Nenhuma diferena (P>0,05) foi observada nas taxas de clivagem entre G1, G2 e G4 (53,5%; 56,3%; 51,7%) e nos padres de blastocistos (BLs) (29,3%; 31,2%, 28,7%). ndices menores (P<0,05) foram obtidos no G3 para ambas as variveis (34,5%; 16,4%). G1 e G2 apresentaram taxas de ecloso maiores (P<0,05) que os outros grupos (23,3%; 23,2%), sendo G4 (19,3%) diferente de G3 (16,1%). Em G1, G2 e G3, o nmero de células nos BLs aumentou 125,9; 128,4 e 123,6, respectivamente (P<0,05), em relao ao G4 (112,5). Conclui-se que o tratamento das CEOBs com o E2, nas primeiras 24 horas de cultivo, pode ser usado isoladamente ou em combinao com a progesterona, a fim de melhorar a qualidade de embries bovinos produzidos in vitro.

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Disfunes imunes podem surgir pela combinao entre susceptibilidade gentica e fatores ambientais. Existem evidncias, em humanos expostos ao mercrio (Hg), de alteraes da resposta imunolgica por auto-anticorpos induzidos por Hg. Este trabalho investigou a ocorrncia de auto-imunidade induzida por Hgtotal entre indivduos ribeirinhos da regio do Tapajs (Braslia Legal, So Luiz do Tapajs e Barreiras), expostos ao Hgtotal, e da comunidade ribeirinha da regio do Tocantins (Panacauera) no exposta ao Hgtotal. No perodo de junho de 2004 a dezembro de 2006 foram coletadas 236 pares de amostras de cabelo e sangue, nas quais a concentrao de Hgtotal no cabelo foi determinada por espectrofotometria de absoro atmica, e no soro, os auto-anticorpos foram analisados por microscopia de imunofluorescncia (IF) usando substrato de células epiteliais humanas (Hep-2). Os mais altos nveis de Hgtotal no cabelo foram os de So Luiz do Tapajs (11,24 2,23 g/g), seguido por Braslia Legal (10,00 0,99) e Barreiras (8,64 1,13), e os mais baixos foram os de Panacauera (2,98 0,20). Em relao varivel sexo, foi observada associao somente em Braslia Legal, com nveis de Hgtotal mais altos no cabelo dos homens. Cerca de 79,65% ribeirinhos do Tapajs e 31,25% da regio do Tocantins apresentaram no soro autoanticorpos induzidos por Hg. Os padres de auto-anticorpos identificados por IF foram: misto (50,96%), nuclear (31,21%), nucleolar (14,65%) e aparelho mittico/citoplasmtico (3,18%), observando-se maior prevalncia dos padres misto e nuclear nas comunidades expostas (p<0,01). Os auto-anticorpos mais freqentes foram, por ordem de prevalncia: NuMa1, PM/Scl, Ssa-Ro, rRNP/Sm, golgi/Ssa/Ro, PCNA, rRNP, Ku, alm de outros auto-anticorpos com especificidade ainda no definida. A intensidade de IF (p< 0,0001) foi mais reativa nos ribeirinhos do Tapajs. Anlise por regresso logstica mltipla indicou que o risco de apresentar auto-anticorpos foi aproximadamente duas vezes maior nos expostos ao mercrio com faixa etria acima de 50 anos (p>0,01). Finalmente, estudos adicionais so indispensveis para confirmar a especificidade destes auto-anticorpos induzidos pela exposio mercurial, bem como elucidar os mecanismos imunotoxicolgicos da ao do mercrio sobre o sistema imune humano.

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Ipomoea carnea subsp. fistulosa uma planta que contm swainsonina causando doena de depsito lisossomal em ruminantes, principalmente em caprinos na regio Nordeste do Brasil. Para o estudo das plantas txicas da Ilha de Maraj, foram visitadas sete propriedades rurais na Ilha de Maraj, seis localizadas no municpio de Cachoeira do Arari e uma no municpio de Soure. Em todas as propriedades visitadas as pastagens eram constitudas de campo nativo, tinham pouca disponibilidade de forragem e I. carnea subsp. fistulosa encontrava-se em grande quantidade. Nas trs propriedades onde eram criados caprinos foram observados animais com sinais nervosos, incluindo tremores de inteno, aumento da base de sustentao quando em estao, ataxia, hipermetria, nistagmo, paresia espstica ou debilidade, alteraes posturais, perda de equilbrio e quedas. Em duas fazendas a prevalncia foi de 32% (23/71) e 100% (32/32) e em outra havia um animal com sinais acentuados e o resto do rebanho, de 19 caprinos, no foi examinado clinicamente. Bovinos, ovinos e bubalinos no foram afetados. Foram eutanasiados e necropsiados seis caprinos que apresentavam sinais clnicos acentuados. Macroscopicamente no foram observadas alteraes. Na histologia observou-se vacuolizao do pericrio de neurnios e do citoplasma de células epiteliais da tireide, rim, fgado, pncreas e macrfagos de diversos rgos. No sistema nervoso central a vacuolizao era mais grave nos neurnios de Purkinje do cerebelo e nos neurnios dos ncleos cerebelares e do tronco enceflico. Observaram-se tambm degenerao walleriana dos axnios e gliose. A alta freqncia da intoxicao nas trs fazendas que criavam caprinos sugere que a intoxicao por I. carnea subsp. fistulosa muito importante para caprinos na Ilha de Maraj, onde h abundante quantidade da planta, que permanece verde durante todo o perodo seco.

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Entre os anos de 2007 e 2009 ocorreu uma doena nefrotxica de evoluo subaguda com alta mortandade em caprinos em uma propriedade no municpio de Itagua, estado do Rio de Janeiro. Levantou-se a suspeita de que Metternichia princeps, planta pertencente famlia Solanaceae, seria a causa. Atravs de experimentao em caprinos o quadro clnico-patolgico de intoxicao por esta planta e a dose letal foram estabelecidos. Na experimentao foram utilizados 12 caprinos de diferentes raas, de ambos os sexos, jovens a adultos, com pesos acima de 15 kg. Os animais que receberam as doses de 30g/kg em 5 dias, 15g/kg em 3 dias, doses nicas de 10g/kg e de 5g/kg, morreram. Dos trs animais que receberam as doses nicas de 2,5g/kg, dois morreram e um no apresentou sinais clnicos e o animal que recebeu a dose nica de 1,25g/kg, tambm no apresentou sinais clnicos. O incio dos sinais clnicos aps a administrao da planta variou entre 7h e 46h45min. A evoluo variou entre 3h6min e 126h40min. Os primeiros sinais clnicos apresentados foram inapetncia, adipsia, apatia e relutncia ao movimento. Em seguida os animais entravam em decbito esternal e ao serem colocados em estao, mantinham os membros anteriores flexionados, apoiavam apenas os posteriores no cho at evolurem para flexo dos quatro membros e seguia-se o decbito lateral. necropsia destacaram-se o edema de tecido adiposo perirrenal, rins plidos e, ao corte, com estriao esbranquiada desde o crtex at a regio medular. histopatologia foi verificada acentuada necrose coagulativa das células epiteliais dos tbulos urinferos. Comparativamente aos casos naturais, os caprinos intoxicados experimentalmente por M. princeps apresentaram quadro clnico-patolgico semelhante. Desta maneira foi comprovado que Metternichia princeps responsvel pela doena nefrotxica em caprinos no Rio de Janeiro; a menor dose que causou a morte dos caprinos nos experimentos foi 2,5g/kg.

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Descrevem-se surtos de Enteropatia Proliferativa Hemorrgica causados por Lawsonia intracellularis em sunos no Estado do Rio de Janeiro. A sintomatologia caracterizou-se por diarria sanguinolenta com evoluo superaguda. necropsia verificaram-se leo de aspecto reticulado, com mucosa moderadamente espessada e grande quantidade de sangue parcialmente coagulado, alm de marcada palidez de rgos e carcaa. O exame histolgico revelou proliferao hiperplsica das células epiteliais das criptas de Lieberkhn, por vezes, associada a alteraes inflamatrias e necrticas. A imunohistoqumica demonstrou presena da bactria, em grande quantidade, dentro do citoplasma das células epiteliais das criptas. L. intracellularis tambm foi visualizada pela ultramicroscopia. Os surtos ocorreram em 1987 e essa a primeira descrio da enfermidade no Estado do Rio de Janeiro.

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O setor de reabilitao de aves selvagens do Parque Mangual das Garas, localizado em Belm, Par, recebeu um espcime de Marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis). O animal apresentava leses nodulares em regies desprovidas de penas na asa, que consistiam de dois grandes ndulos cutneos de aspecto tumoral, que mediram 4,2 x 3,8 cm e 2,8 x 2,2 cm de comprimento e largura, respectivamente. Os ndulos foram removidos cirurgicamente, fixados em formol a 10%, e as amostras foram processadas para histopatologia, coradas pela hematoxilina-eosina. Na anlise histopatolgica, observaram-se acantose e expressiva hiperceratose; vrias células mostraram espongiose. O diagnstico da bouba foi estabelecido pelo sinal patognomnico da presena de grandes corpsculos de incluso eosinoflicos intracitoplasmticos (corpsculos de Bollinger) nas células epiteliais da leso tumoral. Este o primeiro relato de infeco por poxvrus em ave selvagen no Estado do Par, Brasil.

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Dentre as manifestaes ginecolgicas mais importantes nas mulheres soropositivas para o HIV, esto o cncer do colo uterino e as neoplasias intra-epiteliais cervicais que lhe so as leses precurssoras. Neste estudo foram analisadas 36 mulheres soropositivas para o vrus da imunodeficincia humana e 54 soro negativas, com a finalidade de analisar a freqncia de leses precursoras do cncer uterino cervical. Todas as pacientes foram submetidas ao exame clnico ginecolgico, colheita de colpocitologia crvico-vaginal, colposcopia e bipsia genital quando o exame colposcpico revelava achados anormais. Nas pacientes soropositivas foram quantificados os linfcitos com receptores CD4 e verificado a aderncia ao esquema antiretroviral. Os resultados demonstraram que a freqncia das neoplasias intra-epiteliais cervicais foi semelhante nos dois grupos estudados. Observamos ainda que a maioria das pacientes soropositivas apresentavam contagem de CD4 acima de 200 células / mm3, ou seja eram consideradas imunocompetentes. E que trinta e trs pacientes das trinta e seis estudadas eram aderentes ao esquema antiretroviral. Conclumos que as mulheres HIV soropositivas consideradas imunocompetentes e em uso de antiretrovirais apresentaram freqncia de neoplasias intraepiteliais cervico-uterinas semelhantes s mulheres soro negativas includas neste estudo. Observamos, ainda, que o HPV importante cofator no desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais cervicais.

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A cutia (Dasyprocta spp) um roedor de mdio porte, que apresenta o hbito de enterrar parte de seus alimentos, principalmente sementes, considerado um dispersor em potencial, pois contribui com o reflorestamento natural. Por ser uma espcie muito procurada para consumo na rea rural da Amaznia, o manejo em cativeiro e o conhecimento dos seus aspectos reprodutivos so formas alternativas para a criao de programas de produo e preservao dessa espcie com potencial econmico. O objetivo do presente trabalho, foi determinar o perodo que ocorre a puberdade, caracterizar os estdios do Ciclo do Epitlio Seminfero (CES), determinar a freqncia relativa dos estdios, calcular o rendimento geral da espermatognese e o ndice das células de sertoli. Foram utilizados 7 grupos com idade variando de 4 a 17 meses, os animais foram divididos em G1 (4 e 5 meses, n=4), G2 (6 e 7 meses, n=4), G3 (8 e 9 meses, n=4), G4 (10 e 11 meses, n=3), G5 (12 e 13 meses, n=4), G6 (14 e 15 meses, n=3) e G7 (16 e 17 meses, n=2). Ao atingir a idade programada os animais foram castrados, sob anestesia, e as amostras testiculares aps biometria foram fixadas em ALFAC por 24 horas, submetidas ao processamento histolgico de rotina, foram realizados cortes de 5 mm de espessura e os tecidos obtidos corados com HE. As fases de desenvolvimento reprodutivo, incluindo a puberdade, foram determinadas atravs da quantificao das células espermatognicas de 10 tbulos seminferos/animal com o contorno circular, os quais se encontravam no estdio I do CES, previamente caracterizado pelo mtodo da morfologia tubular, que apresentou oito estdios do CES, e de 20 tbulos seminferos/animal que no apresentavam espermatognese completa, o nmero real das células foi obtido atravs da correo dos nmeros brutos pelo dimetro nuclear/nucleolar mdio e espessura do corte histolgico. Para determinar a freqncia relativa, 100 tbulos seminferos de cada animal que j havia atingido a puberdade foram analisados. Os pesos corporal e testicular apresentaram correlaes significativas com a idade e entre si. O peso corporal e biometria testicular aumentaram significativamente (P<0.05) at a maturidade sexual, onde na puberdade o PC e PT foram (1.903 + 0.55 Kg; 1.8 + 1.4 g, respectivamente) e na fase adulta foram (2.825 + 0.11Kg; 6.1 + 0.37g). Os grupos analisados foram classificados como G1 impbere (13.21 + 1.6 mm); G2 pr-puberdade (7.09 + 1.7 mm); G3 puberdade (93.82 + 58.7 mm); G4 Ps-puberdade 1 (164.03 + 10.03 mm); G5 e G6 Ps-puberdade 2 de fase longa (173.8 + 10.5 mm; 185.9 + 1.5 mm) e G7 Adulto (238.8 + 72.6 mm). As células de sertoli, diminuiram significativamente (P<0.05) da fase impbere (21.7 + 3.5 mm) at a puberdade (9.7 + 4.2 mm) onde iniciaram sua estabilizao at a fase adulta (9.03 + 0.01mm). As células espermatognicas apresentaram correlaes altas e significativas com o peso testicular. As mdias das sees transversais do dimetro tubular aumentaram significativamente (P<0.05) entre os grupos analisados, G1 (109.5 + 4.6 mm); G2 (119.7 + 10 mm); G3 (174.6 + 24.1 mm); G4 (240.9 + 14.1 mm); G5 (219.6 + 9.8 mm); G6 (221.1 + 7.9 mm) e G7 (258.1 + 55.3 mm). Aps a anlise de 1600 tbulos seminferos, os oito estdios caracterizados pelo mtodo da morfologia tubular apresentaram as seguintes freqncias relativas: I (16.8 + 2.3%); II (18.8 + 3.4%); III (7.6 + 1.3%); IV (11.1 + 1.2%); V (21.2 + 4.2%); VI (10.4 + 3.4%); VII (7.9 + 2.4%); VIII (6.4 + 1.4%). A freqncia conjunta dos estdios foi pr-meitica (43.5%), meitica (10.7%) e ps-meitica (45.8%). Portanto, a puberdade em cutias alcanada no perodo de 8 e 9 meses, onde se observa maior produo das células espermatognicas e estabelecimento das células de sertoli, a partir dessa fase inicia-se uma tentativa de estabilizao das células espermatognicas, o qual acompanhado por uma tendncia a estabilizao do crescimento testicular.

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O 3 Consenso Brasileiro para pesquisa de autoanticorpos em Células HEp-2 (FAN) teve como propsito avaliar as dificuldades de implantao do 2 Consenso ocorrido no ano de 2002, discutir estratgias para controlar a qualidade do ensaio e promover a atualizao das associaes clnicas dos diversos padres. MTODOS: Participaram do encontro em Goinia nos dias 13 e 14 de abril de 2008 pesquisadores e especialistas de diversos centros universitrios e laboratrios clnicos de diferentes regies do Brasil, com o propsito de discutir e aprovar as recomendaes que visam melhor padronizao, interpretao e utilizao do ensaio pelos clnicos. Representantes comerciais de diferentes empresas produtoras de insumos para realizao do teste de FAN foram convidados como ouvintes. RESULTADOS E CONCLUSES: O 3 Consenso enfatizou a necessidade do controle de qualidade em imunofluorescncia dada a heterogeneidade de microscpios e reagentes disponveis no mercado, promoveu adequaes na terminologia utilizada para classificar os diferentes padres e, finalmente, atualizou as associaes clnicas com finalidade de facilitar cada vez mais o melhor uso do ensaio pelos clnicos.

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OBJETIVO: O III Consenso Brasileiro para Pesquisa de Autoanticorpos em Células HEp-2 (FAN) objetivou discutir estratgias para controlar a qualidade do ensaio, promover a atualizao das associaes clnicas dos diversos padres e avaliar as dificuldades de implantao do II Consenso ocorrido no ano de 2002. MTODOS: Nos dias 13 e 14 de abril de 2007 participaram do encontro em Goinia pesquisadores e especialistas de diversos centros universitrios e laboratrios clnicos de diferentes regies do Brasil, com o propsito de discutir e aprovar as recomendaes que visam a melhores padronizao, interpretao e utilizao do ensaio pelos clnicos. Foram convidados como ouvintes representantes comerciais de diferentes empresas produtoras de insumos para realizao do teste de FAN. RESULTADOS E CONCLUSO: Dada a heterogeneidade de microscpios e reagentes disponveis no mercado, o III Consenso enfatizou a necessidade do controle de qualidade em ensaios de imunofluorescncia indireta. Foram tambm feitas algumas adequaes na terminologia utilizada para classificar os diferentes padres. Finalmente, foi realizada uma atualizao das associaes clnicas com finalidade de facilitar cada vez mais o melhor uso do ensaio pelos clnicos.

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As células de Langerhans (CLs) esto localizadas na epiderme e desempenham um papel chave na induo da resposta imune e da tolerncia imunolgica. Os macrfagos so células fagocticas que atuam como primeira linha de defesa do organismo, e que esto envolvidos na formao de granulomas em pacientes com hansenase. A imunopatogenia da resposta celular nos estados reacionais ainda pouco estudada, porm, diversas evidncias sugerem que as drogas prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina, utilizadas no controle das reaes hansnicas, exercem seus efeitos pela modulao das funes de diferentes células imunocompetentes. O objetivo do presente estudo foi analisar a ao in vitro das drogas prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina sobre a produo de citocinas por CLs e macrfagos de camundongos BALB/c. As CLs foram isoladas, purificadas e cultivadas a partir da epiderme pela tcnica de panning e os macrfagos foram isolados da cavidade peritoneal de camundongos BALB/c. Aps 36 h de tratamento com as drogas, os nveis de TNF-, IL-12 e IL-10 foram medidos por ELISA. Prednisona, talidomida, ciclosporina e amitriptilina inibiram os nveis de TNF- produzidos pelas CLs, em ambas as concentraes, no entanto, no foi detectada alterao significativa na produo de IL-12. A produo de TNF- e de IL-12 por macrfagos peritoneais tambm foi diminuda aps o tratamento, porm os nveis de IL-10 no foram modificados por nenhuma das drogas testadas. Nossos resultados mostram que estas drogas podem modular a resposta imune atravs da regulao das citocinas pr-inflamatrias TNF- e IL-12 por CLs purificadas da epiderme e por macrfagos peritoneais, indicando que as citocinas constituem importante alvo de drogas usadas no tratamento dos estados reacionais.

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Diversos estudos sugerem que a tetraciciclina semi-sinttica minociciclina e o transplante de células mononucleares da medula ssea (CMMOs) induzem neuroproteo em modelos experimentais de acidente vascular enceflico (AVENC). No entanto, poucos investigaram, comparativamente, os efeitos destas duas abordagens teraputicas aps AVENC induzido por microinjees de endotelina 1 (ET -1). Nesta dissertao, objetivou-se comparar os efeitos do bloqueio microglial com minociclina com os obtidos pelo transplante intraestriatal de CMMOs na fase aguda aps acidente vascular enceflico experimental, sobre a rea de leso, neuroproteo, apoptose de recuperao funcional. Ratos machos adultos, da raa Wistar, pesando entre 250 e 350g, foram distribudos em quatro grupos experimentais: controle (chamado de Salina) - isqumico tratado com salina (N=4), isqumico tratado com minociclina (N=4), isqumico tratado com CMMOs (N=3) e doador de CMMOs (N=2). Testes comportamentais foram realizados em 1, 3 e 7 dias ps-isquemia para avaliar a recuperao funcional entre os grupos. Animais tratados com minociclina receberam 2 doses dirias de 50mg/kg nos 2 primeiros dias, e 5 aplicaes nicas de 25mg/kg (i.p) nos dias subsequentes at o sexto dia aps a induo isqumica. 1x106 de CMMOs foram obtidas de ratos da mesma linhagem e transplantadas diretamente no estriato, 24h aps a leso isqumica. Todos os animais foram perfundidos 7 dias aps a induo isqumica. Seces coronais foram coradas por violeta de cresila para anlise histopatolgica geral, e por imunohistoqumica para a identificao de corpos neuronais (neuN), microglia/macrfagos ativados (ED1) e células apoptticas (Caspase-3). A anlise histopatolgica geral mostrou grande palor, perda tecidual e intensa ativao microglial/ macrofgica no estriato de animais tratados com soluo salina estril. O tratamento com CMMO foi mais eficaz do que a minociclina (P<0,05, ANOVA-Tukey) na reduo do nmero de microglia/macrfagos ativados (salina 276,3 9,3); CMMOs 133,8 6,8) e minociclina 244,6 7,1). CMMOs e minociclina reduziram a rea de leso, em 67,75% e 69,1%, respectivamente. Os dois tratamentos promoveram o mesmo nvel de preservao neuronal (p< 0,05) em relao ao controle, 61,3 1,5); 86,8 3,4) e 81 3,4). As CMMOs reduziram de forma mais eficaz (p<0,01) o nmero de células apoptticas em relao minociclina e grupo controle (26,5 1,6); 13,1 0,7) e 19,7 1,1). Ambas as abordagens teraputicas promoveram recuperao funcional dos animais isqumicos. Os resultados sugerem que o tratamento com CMMOs mais eficaz na modulao da resposta microglial e na diminuio da apoptose do que o tratamento com minociclina, apesar de ambos serem igualmente eficazes para induo da neuroproteo. Estudos futuros devem investigar se o tratamento com minociclina associado ao transplante de CMMOs produzem efeitos sinrgicos, o que poderia amplificar os nveis de neuroproteo observados.

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Descreve-se a ocorrncia de carcinoma de células escamosas (CCE) bem diferenciado em caprinos de duas propriedades no Estado do Par. Foram observadas a prevalncia, a correlao com a pigmentao da regio perineal e as caractersticas macro e microscpica das leses. As leses consistiram em tumores no perneo, com grau de desenvolvimento, dimetro e forma variados. Em uma propriedade no municpio de Viseu, dos 347 caprinos, 20 apresentaram CCE (5,8%). A neoplasia s foi observada em animais com a regio perineal despigmentada. Em outra propriedade, no municpio de Garrafo do Norte, descreve-se a ocorrncia de trs casos em um rebanho de 400 caprinos (0,75%). A elevada ocorrncia deste tumor deve-se, provavelmente, despigmentao do perneo e cauda curta e elevada das cabras, que expe a regio perineal alta incidncia de radiao ultravioleta naquela regio.